Sobre Yemanjá

Posted sábado, 25 de setembro de 2010 by ercy
YEMANJÁ é considerada mãe de todos os demais ORIXÁS OGUM, XANGÔ, OBÁ, OXOSSI e OXUM que nasceram de caso ilícito que teve com IFÁ. NANÃ como vimos, é mãe de OMULU e OXUMARÉ. YEMANJÁ, por sua vez, filha de OLODKUN, ORIXÁ masculino em BENIN, ou feminino em IFÉ, sempre do mar. No Brasil, é muito venerada, e seu culto tornou-se quase independente do CANDOMBLÉ. É representada como uma sereia de longos cabelos pretos.

Rege a maternidade, e é a mãe dos peixes que representam fecundidade. Seu dia à sábado. Nas grandes "obrigações", são oferecidos cabra branca, pata ou galinha branca.

Gosta muito de flores e é costume oferecer-lhe sete rosas brancas abertas, que são jogadas ao mar para agradecimento.

Sua cor é a branca com azul. Usa um ADÉ com franjas de miçangas que esconde o rosto. Leva na mão o BÉBÊ -- leque ritual de metal prateado de forma circular, com uma sereia recortada no centro.

0 tipo psicológico dos filhos de YEMANJÁ é imponente, majestoso e belo, calmo, sensual, fecundo e cheio de dignidade e dotado de irresistível fascínio (o canto da sereia).

As filhas de YEMANJÁ são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas, criando até os filhos de outros (OMULU).

À deusa das águas recorrem as mulheres que não conseguem engravidar.

Porque é Iemanjá quem controla a fertilidade, simbolizada em seu corpo robusto, forte, em seus seios volumosos e na aparência sensual.

Qualidades, aliás, de todas as suas filhas, que se revelam excelentes como donas de casa, educadoras e mães. Não perdoam facilmente, quando ofendidas.

São possessivas e muito ciumentas. Embora se mostrem tranquilas a maioria do tempo, podem se tornar verdadeiras feras quando perdem a paciência.

Mais do que isso, não perdoam ofensas com facilidade. Intrometem-se tanto na vida dos familiares que chegam a sufocar.

Mas a intenção é sempre das melhores.

YEMANJÁ, por presidir a formação da individualidade, que como sabemos está na cabeça, está presente em todos os rituais, especialmente o BORI.

O mais popular e universal de todos os orixás das àguas: Iemanjá (nagôs), Dandalunga (angolas), Kaiala (congos); também chamada Janaína e Dona Janaína, Princesa de Aiucá e, nos candomblés-de-caboclo, Sereia Mukunã.

REGÊNCIAS

AXÉ
Conchas e pedras marinhas, numa vasilha de porcelana azul. Insígnias: uma espada de folha-de-flandres e uma espécie de leque circular, também de folha-de-flandres, com adornos e, no centro, uma sereia recortada.



NATUREZA
mar, foz de rios, enseadas, baías.



METAL
prata



PEDRA
água-marinha



PERFUMES
Fleur de Rocaille, lírio, Syntoma.



COMO USAR
passar no corpo todo antes do banho de mar, ou tomar banho de sal grosso, lavar-se e passar um a cada sábado.



COR
azul-claro e prata.



COLAR
contas de vidro transparentes, ou fio de miçangas pingo d’água lavado em água de águas marinhas.

SACRIFÍCIOS: cabra, galinha, conquém (galinha-d’angola) e pato. Gosta de acaçá e de milho branco cozido (ebó) com azeite, cebola e sal.

DIA RITUAL: sábado, juntamente com Oxun.



FESTA
8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, com quem está sincretizada.



Anuncia sua presença com o grito: him hiymim!



SAUDAÇÃO
odôiá!

YEMANJÁ era uma deusa do rio de igual nome, que banha o território da nação iorubana de Egbá. As guerras fizeram com que o povo dessa nação fosse tangido para as margens do rio Ogun, cujo nome nada tem a ver com o orixá do ferro e das artes manuais. E foi deste rio que a grande iyabá partiu, para ser rainha do mar.

Mitos nagôs explicam como Yemanjá, graças a poderes mágicos, foi morar no oceano, reino de Olokun, seu pai. Aliás, essa mudança de deusa fluvial em deusa marítima tem sua implicação sociológica. O homem, como explorador, principiou, em rudes canoas, a singrar as águas dos rios; só muito mais tarde se aventuraria a enfrentar o desconhecido, na estrada larga do mar.

Ensina Verger que o grito com que se saúda a deusa – odô iyá! Significa "mãe do rio". Reverencia, pois, uma divindade fluvial. Ainda segundo Verger, o nome YEMANJÁ vem do iorubá yeyê ama ejá, "mãe cujos filhos são peixes".

Em Cuba o nome permaneceu o mesmo que o do rio africano onde a deusa nasceu. Por que, no Brasil, ganhou um "n" após o primeiro "a", transformando-se em Iemanjá? Simplesmente por uma certa tendência, em nossa língua, de uma consoante nasal provocar o anasalamento da vogal seguinte.



MÃE DOS ORIXÁS?

Na África, as esculturas com a efígie de Iemanjá mostram uma mulher de seios exuberantes, símbolo de fecundidade. Essa opulência mamária, no entanto, não justifica conhecido mito teogônico em que Iemanjá é apontada como a mãe de todos os orixás.

Narra tal mito que da união de Obatalá e Odudua nasceram Aganju, a terra firme, e Iemanjá, as águas. Os dois irmãos também se unem e geram Orungã, o ar, o espaço entre o céu e a terra.

Orungá apaixonou-se perdidamente por sua mãe, Iemanjá. Um dia em que pai estava ausente, ele a raptou, violou e propôs continuassem às ocultas o amor incestuoso. Iemanjá, desesperada, desprende-se dos braços do filho, mas ele a persegue. Quando o Édipo iorubano está prestes a alcançá-la, Iemanjá cai morta, de costas. Dos seios enormes nascem dois rios, que adiante se unem formando um lado, o lago Iemanjá. Do ventre desmesurado, que se rompe, nascem os orixás: deuses das atividades de subsistência, como Okô, da agricultura e Oxosse, da caça; e Xangô, deus do trovão, Ogun, do ferro e das artes manuais, Dadá, dos vegetais; e Olokun, do mar, Oloxá dos lagos, Okê, das montanhas; e as deusas dos rios nigerianos Oxun e Oiá(Niger); e Xankpanã, da varíola, Ajê-Kalagá, da saúde, Orun, o sol, Oxu, a lua.

O mito, que não inclui Exu e Ifá, duas divindades da mais alta importância, é contestado pela autoridade de Pierre Verger, que afirma jamais tê-lo encontrado na África. A história foi inventada por um missionário, o padre R.P.Noel Baudin (1884) e teve a sua perpetuidade garantida pelo ilustre coronel A B.Ellis, autor de um livro famoso. O mito, repetido por Ellis, foi citado por Nina Rodrigues, com a ressalva, porém, de que jamais o encontrou na Bahia, onde os negros que professavam o culto iorubá ou declararam que o desconheciam ou contestaram sua existência.

Em outra versão, contam que Yemanjá é filha de Olokum, a Senhora dos Oceanos, e que foi casada com um homem poderoso com quem teve dez filhos. Um dia, cansada de sua permanência em Ifé, foge na direção oeste, levando consigo uma garrafa que havia ganho certa vez de Olokun, contendo um misterioso preparado, a qual ela deveria quebrar jogando ao chão quando estivesse em perigo.

Iemanjá instalou-se em Abeokutá (seria uma alusão à migração da nação Egbá). O marido lança seu exército em busca de Iemanjá, com o objetivo de trazê-la de volta a Ifé. Quando se vê cercada, ela não se entrega, mas segue os conselhos de Olokum e quebra a garrafa.Imediatamente forma-se um rio, que a leva para Okun, o mar, morada de Olokum.

Deusa da foz dos rios e quebra-mares, a rainha dos mares, como é conhecida, é ciumenta mas não demonstra, preferindo aguardar a hora da revanche. É poderosa e atraente e quando invocada por quem realmente a conhece, propicia favores e ajudas inestimáveis.

Tem a grande capacidade da mãe que sempre atende a um filho, que geralmente caracteriza-se por ser pessoa voluntariosa.



A GRANDE FESTA DE IEMANJÁ

Há sete Iemanjás, filhas de Olokun, o mar, entre elas uma, guerreira, ligada a Ogun, outras a Orumilá, a Oxun, às feiticeiras.

A efígie de Iemanjá é a da segunda versão da sereia européia: uma linda mulher de longos cabelos e seis desnudos, com a metade do corpo como cauda de peixe (As sereias homéricas eram mulheres com corpo de pássaro).


No candomblé, Iemanjá veste saia rodada, bata de rendão, estola e, na cabeça, um gorro de pêlo branco ou uma espécie de mitra. Do gorro ou da mitra pende uma franja de contas, sobre o rosto. Iemanjá dança com movimentos que imitam as ondas do mar.

O grande culto de Iemanjá, no entanto, não é celebrado dentro do candomblé, mas lá fora, ao ar livre. Rainha, sereia, mãe-d’água, ela é a deusa de "todas as águas" da Bahia de Todos os Santos, cultuada em Amaralina e Itapoã, no Dique e no Rio Vermelho, nos lados de Abaeté e nas pedras de Monte-Serrate, e do outro lado, na ilha de Itaparica.

No dia 2 de fevereiro, de Nossa Senhora das Candeias (apesar da santa ser identificada como Oxun, a festa é de Iemanjá), sai para o largo a grande e festiva procissão marítima dos candomblés e do povo da Bahia. Tudo tem início na Casa do Peso, assim chamada por ser aonde os pescadores levam o peixe para ser pesado. A pequena edificação, num promontório do Rio Vermelho, amanhece enfeitada com um arco de folhas de coqueiro e bandeirinhas multicoloridas. Lá dentro, sob a atenta e respeitosa vigilância de uma mãe-de-santo e de um pai-de-santo, um grande balaio aguarda os presentes para Iemanjá. Os crentes formam longa filha e, um a um, vão colocando no balaio bilhetes para Janaína, pedindo ajuda em casos de amor e dinheiro, na realização de sonhos e ambições; e depositam os presentes do seu amor e da sua devoção – flores, perfumes, tecidos, rendas, fitas, dinheiro, espelhos, pentes, sabonetes... presentes que a deusa irá receber em alto mar. Inclusive animais vivos. Pois nada é demais para ser dado a Iemanjá. Ela é a senhora do mar – a que amaina a fúria das ondas, contorna os escolhos, impede que as redes de pesca voltem vazias.

Perto da Casa do Peso ressoam os atabaques, ritmando os cânticos sagrados. E há rodas de samba e de capoeira. E uma verdadeira multidão. Chega, enfim, o grande momento. A mãe e as filhas-de-santo saem com o grande balaio repleto de oferendas, rumo ao barco que vai levá-lo à Rainha do Mar. E logo parte a procissão dos saveiros e outras embarcações. Num determinado ponto, em lugar bem fundo, o balaio é depositado sobre as águas. Se o presente não afundar, é sinal de que não foi aceito por Yemanjá. Mas ela sempre aceita, bondosa e compassiva, sendo muito difícil que um presente para Janaína fique boiando sobre as ondas.

Ante a expectativa geral, os barcos regressam, com a alegre notícia de que a deusa recebeu de bom grado as oferendas. Os atabaques ressoam mais festivos. Os cânticos se elevam com mais exaltação e alegria. Iemanjá está em paz com seus filhos e propiciará sejam todos os desejos realizados.

YEMANJÁ NA UMBANDA


A linha de Iemanjá governa as legiões seguintes: Sereias (Oxun), Ondinas (Nanã Buruku), Caboclos do Mar (Indaiá), Caboclos dos Rios (Iara), Marinheiros (Tarimá), Calungas (Calunguinha) e Estrela Guia (Maria Madalena).

Suas cores são o branco e o azul. As oferendas a Iemanjá constam de flores de cor branca – rosas, cravos, lírios, palmas-de-santa-rita – perfumes, moedas de niquel, sabonete pequeno e outros agrados, que são deixados na praia, junto do mar, ou colocados num barquinho, que é solto nas ondas. A bebida das obrigações é champanhe, frequentemente democratizada como cidra espumante.

No Rio de Janeiro, a festa de Iemanjá é celebrada a 15 de agosto, dia de Nossa Senhora da Glória, com quem está identificada. Mas é na passagem do ano que se realiza a gigantesca e impressionante comemoração popular de Iemanjá, nas praias cariocas e fluminenses, o mesmo acontecendo em Santos e em Porto Alegre. Os "filhos de fé", com suas roupas brancas e colares de muitas cores, improvisam "terreiros" nas praias – um círculo de flores fincadas na areia e velas acesas e garrafas de bebidas e as comidas dos santos... Entoam-se cânticos rituais, ao som dos atabaques. "Baixam" os santos, a maioria Caboclos, que atendem as consultas dos crentes. O povo traz presentes para Iemanjá, com braçadas de flores brancas. Soltam-se no mar barquinhos com oferendas. Jogam-se moedas nas ondas, propiciando um bom Ano Novo.

Até há poucos anos atrás, as velas acesas se multiplicavam nas praias urbanas da Zona Sul que, vistas a uma certa distância, davam a impressão de que as estrelas haviam caído na areia. Era como se, à beira-mar, os "terreiros" se sucedessem. Hoje, a noite de Iemanjá transformou-se num show promovido pela TV e outros meios de comunicação, atraindo grandes multidões, que se movimentam e comprimem em tumulto. Em Copacabana, à meia noite, espetáculos pirotécnicos são realizados por grandes hotéis e firmas comerciais. Sucedem-se por toda a parte, perigosamente, os estouros ininterruptos de morteiros de mão, acesos por populares. Então a gente dos "terreiros" foi procurar praias mais distantes e tranqüilas, longe da curiosidade divertida dos turistas e da fúria contínua dos estampidos. Foi em busca de lugares mais propícios para cultuar Iemanjá, a rainha do mar.

RITUAL DE YEMANJÁ



Para ser abençoado pela rainha do mar e atrair muito sucesso, vá até a praia num sábado e entregue nas águas um barquinho de isopor contendo algumas maçãs, uvas, um mamão, sete rosas brancas, um vidro de pergume de alfazema e um espelho. Junto das oferendas, coloque um papel com todos seus pedidos por escrito. Depois, abra uma champanhe e despeje o líquido por todo seu corpo, enquanto repete seus pedidos em voz alta. Por fim, lave-se nas águas

Significado da palavra macumba

Posted domingo, 25 de julho de 2010 by ercy
Macumba
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa
Macumba
(mudar foto)
Religiões afro-brasileiras



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Princípios básicos

Deus
Ketu | Olorum | Orixás
Jeje | Mawu | Vodun
Bantu | Nzambi | Nkisi


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Templos afro-brasileiros
Babaçuê | Batuque | Cabula
Candomblé | Culto de Ifá
Culto aos Egungun | Quimbanda
Macumba | Omoloko
Tambor-de-Mina | Terecô | Umbanda
Xambá | Xangô do Nordeste
Sincretismo | Confraria


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Literatura afro-brasileira
Terminologia
Sacerdotes
Hierarquia


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Religiões semelhantes
Religiões Africanas Santeria Palo Arará Lukumí Regla de Ocha Abakuá Obeah


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A primeira definição de Macumba que se encontra em qualquer dicionário é de: antigo instrumento musical de percussão, espécie de reco-reco, de origem africana, que dá um som de rapa (rascante); e Macumbeiro é o tocador desse instrumento.

O conceito da macumba está tão arraigado na cultura popular brasileira, que são comuns expressões como "xô macumba" e "chuta que é macumba" para demonstrar desagrado com a má sorte. As superstições nesse sentido são tão grandes, que até mesmo para a Copa do Mundo foram criados sites para espantar o azar. São também muito comuns amuletos que vão desde adereços até objetos que remetem aos utilizados nos cultos religiosos.

Popularmente, a palavra macumba é utilizada para designar genericamente os cultos sincréticos afro-brasileiros derivados de práticas religiosas e divindades dos povos africanos trazidos ao Brasil como escravos, tais como os bantos, como o candomblé e a umbanda.

Entretanto, ainda que macumba seja confundida com o candomblé e a umbanda, os praticantes e seguidores dessas religiões recusam o uso da palavra para designá-las.

Outras acepções para o termo macumba são:

Macumba, na acepção popular do vocábulo, é mais ligada ao emprego do ebó, feitiço, "despacho", coisa-feita, mironga, mandinga, muamba;
Palavra usada no sentido pejorativo para se referir ao candomblé ou à umbanda;
Diz-se mais comumente macumba que candomblé, no Rio de Janeiro, e mais candomblé do que macumba, na Bahia.
Câmara Cascudo: "Ainda ao tempo das reportagens de João do Rio os cultos de origens africanas no Rio de Janeiro chamavam-se, coletivamente, candomblés, como na Bahia, reconhecendo-se contudo, duas seções principais: os orixás dos cultos nagôs e os alufás dos cultos muçulmanos (malês) trazidos pelos escravos. Mais tarde o termo genérico 'macumba', foi substituído por Umbanda. Meio século após a publicação de 'As Religiões do Rio', estão inteiramente perdidas as tradições malês e em geral os cultos, abertos a todas as influências, se dividem em terreiros (cultos nagôs) e tendas.

No livro de 1904 As Religiões no Rio Paulo Barreto, sob o pseudônimo de João do Rio escreveu: “Vivemos na dependência do feitiço, dessa caterva de negros e negras de babaloxás e yauô, somos nós que lhes asseguramos a existência, com o carinho de um negociante por uma amante atriz. O feitiço é o nosso vício,mas o nosso gozo, a degeneração. Exige, damos-lhe; explora, deixamo-nos explorar e, seja ele maitre-chanteur, assassino, larápio, fica sempre impune e forte pela vida que lhe empresta o nosso dinheiro.” Macumba era definida por toda e qualquer manifestação mediúnica de curandeiros, pais-de-santo, feiticeiros, charlatões, e todos aqueles que se dispunham a intervir junto às forças invisíveis do além apenas em troca de dinheiro e poder. Ver:marmoteiro.

Prandi, 1991 "E a macumba carioca, portanto, pode bem ter se organizado como culto religioso na virada do século, como aconteceu também na Bahia. Não vejo, pois, razão para pensá-la como simples resultante de um processo de degradação desse candomblé visto no Rio no fim do século por João do Rio, essa macumba sempre descrita como feitiçaria, isto é, prática de manipulação religiosa por indivíduos isoladamente, numa total ausência de comunidades de culto organizadas. Arthur Ramos fala de um culto de origem banto no Rio de Janeiro na primeira metade do século, cultuando orixás assimilados dos nagôs, com organização própria, com a possessão de espíritos desencarnados que, no Brasil, reproduziram ou substituíram, por razões óbvias, a antiga tradição banto de culto aos antepassados (Ramos, 1943, v.1, cap. XVIII). São cultos muito assemelhados aos candomblés angola e de caboclos da Bahia, registrados por Edison Carneiro, que já os tratava como formas degeneradas (Carneiro, 1937. Para uma análise atual da questão da pureza nagô, ver Beatriz Góis Dantas, 1982 e 1988)."

Hoje dia de Santa Sara Kali

Posted segunda-feira, 24 de maio de 2010 by ercy
Santa Sarah Kali

A História

Por volta dos anos 50 d.c, uma embarcação cruzou os mares a partir de terras Palestinas levando a bordo para fugir das perseguições de Roma aos primeiros cristãos, um grupo de personagens bíblicos:Maria Jacobina ou Jacobé, irmã de Maria, mãe de Jesus, Maria Salomé, mãe dos apóstolos Tiago e João, Maria Madalena, Marta, Lázaro, Maximinio e Sarah, uma negra serva das mulheres santas.
Eles foram atirados ao mar, numa barca sem remos e sem provisões.
Desesperadas, as três Marias puseram-se a orar e a chorar. Aí então Sarah retira o diklô (lenço) da cabeça, chama por Kristesko (Jesus Cristo) e promete que se todos se salvassem ela seria escrava de Jesus, e jamais andaria com a cabeça descoberta em sinal de respeito. Milagrosamente, a barca sem rumo e à mercê de todas as intempéries, atravessou o oceano e aportou com todos salvos em Petit-Rhône, hoje a tão querida Saintes-Maries-de-La-Mer.

Um grupo de ciganos que vivia por ali, socorreu as quatro mulheres e elas, em troca, levaram ao grupo os ensinamentos de Jesus, trazendo para eles a doutrina cristã.

Após a partida das chamadas "Três Marias", conta a história que Sarah continuou convivendo com os ciganos e passou a ser chamada de Sarah Kali.

Sarah cumpriu a promessa até o final dos seus dias.
Então nasceu a tradição de toda mulher cigana casada usar um lenço que é a peça mais importante do seu vestuário: a prova disto é que quando se quer oferecer o mais belo presente a uma cigana se diz: Dalto chucar diklô (Te darei um bonito lenço).


Kali, em sânscrito quer dizer negra, e foi acrescentado ao seu nome devido a cor bem morena de sua pele.

Quando ela morreu, foi feito para ela, um manto de ouro que foi colocado sobre o seu corpo, quando ela foi devolvida ao mar.

Sua história e milagres a fez Padroeira Universal do Povo Cigano, sendo festejada todos os anos nos dias 24 e 25 de maio. Ocorre procissão e festejos com banhos no mar. A imagem de Santa Sarah é vestida de azul, rosa, branco e dourado, adornada de flores, jóias e lenços coloridos e levada para as águas do mar. Após o banho de mar, a imagem, volta ao altar onde os que participaram da procissão possam pedir suas graças.

Muitos buscam nos olhos de Santa Sarah a obtenção das graças, pois nos olhos de Santa Sarah, tudo está contido: a força de Deus, a força da mãe, a força do amor da irmã e da mulher, a força das mãos, a energia, o sorriso, a magia do toque e a paz. E assim, todos que buscam graças no seu olhar, retornam sempre aos pés de Santa Sarah para agradecer.

Embora seja uma santa da igreja católica canonizada em 1712, até hoje a própria Igreja omite o seu culto.

Além de trazer saúde e prosperidade, Sarah Kali é cultuada também pelas ciganas por ajudá-las diante da dificuldade de engravidar. Muitas que não conseguiam ter filhos faziam promessas a ela, no sentido de que, se concebessem, iriam à cripta da Santa, em Saintes-Maries-de-La-Mer no sul da França, fariam uma noite de vigília e depositariam em seus pés como oferenda um diklô, o mais bonito que encontrassem. E lá existem centenas de lenços, como prova que muitas ciganas receberam esta graça.

É costume festejarmos as slavas (promessas ou comemorações em homenagem a algum santo).
A Slava de Sarah Kali é nos dias 24, 25 e 26 de maio.

Na Slava, é oferecido um banquete ao santo(a) homenageado(a), onde colocamos o(a) Santo(a) do Dia no centro da mesa, em lugar de destaque e junto ao Santo(a), um manrô (pão) redondo, que é furado no meio e onde colocamos um punhado de sal junto com a vela. Esse pão é posto em uma bandeja cheia de arroz cru, para chamar saúde e prosperidade e, ao término do almoço, ele é dividido entre os convidados pelos donos da casa, junto com essas palavras de bençãos:

(Que você seja abençoado com o sal, com o pão e com ouro).

A festa de Santa Sarah

No final de maio, os Ciganos aos milhares, vão se reunindo na cidade de Les Saintes Maries' de la Mer(traduzindo Santas Marias que vieram do Mar )., na região de Camargue ao sul da França para cantar, dançar e pagar promessas para a sua santa padroeira .

É em parte uma reunião, parte festival e parte peregrinação.

Enquanto as crenças espirituais ciganas são pagãs de natureza, a maioria dos ciganos foram batizados e respeitam a parte essencial da religião cristã.

O centro da reunião é a igreja matriz de Les Saintes Maries’de la Mer, onde as relíquias (como os ossos dos santos ) são guardados na igreja.

Os ossos são cerimoniosamente abaixados por polias e guindastes enquanto os fieis cantam acompanhados de violinos e sinos.

Então as relíquias são carregadas para o mar, junto com uma grande estátua de Santa Sarah, de modo que ela pode "esperar" a chegada das Marias. No dia seguinte as estátuas de Maria Jacob e Maria Salomé são colocadas junto ao oceano, pelos peregrinos, em sinal que elas chegaram as praias da França.

A bordo de um tradicional barco de pesca o bispo abençoa o mar, a terra e os Ciganos.

Diz a tradição que o bom Rei Renê mandou escavar a igreja, em 1448 eles relataram que foram encontraram dois corpos docemente perfumados. Muitos anos mais tarde esses corpos femininos foram datados como sendo do primeiro século(pode ser verdade ou apenas lenda). Outra lenda diz que as pedras onde os corpos estavam sepultados eram na verdade "pedras milagrosas" e eram usadas para curar olhos doentes e mulheres estéreis.

Não deixe de ver na cripta debaixo da igreja se você necessita de alguma cura.

Ritual do Manto feito à Santa Sarah

Quando Santa Sarah morreu, foi feito para ela, um manto de ouro que foi colocado sobre o seu corpo, quando ela foi devolvida ao mar.

Então, quando desejares algo, peça a Santa Sara,em uma noite de lua cheia, você conversa com Santa Sara:

"Santa Sara Kali, eu me prontifico a fazer um manto para Vós se Vós me ajudares neste pedido"

E peça o que você quiser....

Quando o pedido se realizar, você faz um manto para ela.(nas cores azul, rosa ou amarelo ouro)

Vá a um local onde tenha a imagem dela e coloque o manto que você ofereceu a ela.

ORAÇÕES À SANTA SARAH KALI

Oração à Santa Sarah-Kali

SARAH, SARAH, SARAH,

fostes escrava de José de Arimatéia,

no mar fostes abandonada (pedir para que nada nos abandone: amor, saúde, dinheiro, felicidade...)

teus milagres no mar sucederam e como santa te tornastes,

a beira do mar chegastes e o "CIGANOS" te acolheram,

SARAH, Rainha, Mãe dos Ciganos ajudaste

e a ti eles consagraram como sua protetora e mãe vinda das águas.



SARAH mãe dos aflitos,

a ti imploro proteção para o meu corpo,

luz para meus olhos enxergarem até no escuro (pedir força para os seus olhos, vidência),

luz para o meu espírito e

amor para todos os meus irmãos: brancos, negros, mulatos,

enfim a todos os que me cercam.

Aos pés de Maria Santíssima, tu, SARAH

me colocarás e a todos os que me cercam

para que possamos vencer as agruras que a terra nos oferece.



SARAH, SARAH, SARAH,

não sentirei dores nem tremores,

espíritos perdidos não me encontrarão

e assim como conseguistes o milagre do mar,

a todos que me desejarem mal,

tu com as águas me fará vencer (quando a pessoa não está bem e querendo resolver algo muito importante beber três goles de água).



SARAH, SARAH, SARAH,

não sentirei dores nem tremores,

continuarei caminhando sem para assim

como as caravanas passam, no meu interior tudo passará

e a união comigo ficará e,

sentirei o perfume das caravanas que passam

deixando o rastro de alegria e felicidade,

teus ensinamentos deixarás.



Amai-nos SARAH,

para que eu possa ajudar a todos que me procurem,

ajudados pelos poderes de nossos irmãos Ciganos,

serei alegre e compreensivo(a) com todos os que me cercam.



Corre no Céu, corre na Terra, corre no Mundo e

SARAH, SARAH, SARAH estará sempre na minha frente,

sempre atrás, do lado esquerdo, do lado direito.



E assim dizemos:

somos protegidos pelos Ciganos e pela SARAH

que me ensinará a caminhar e perdoar.

Reze 3 Ave Marias (1ª para SARA, 2ª para os Ciganos e a 3ª para você)



Acenda uma vela Azul-Clara em sua Oração a Santa Sara.

Oração a Santa Sarah

"Santa Sarah, pelas forças das águas Santa Sarah, com seus mistérios, possa estar sempre ao meu lado, pela força da natureza.

Nós, filhos dos ventos, das estrelas e da lua cheia,pedimos a Senhora que esteja sempre ao nosso lado;pela figa, pela estrela de cinco pontas; pelos cristais que hao de brilhar sempre em nossas vidas.

E que os inimigos nunca nos enxerguem,como a noite escura, sem estrelas e sem luar.

A Tsara (casa) é o descanso do dia-a-dia,A Tsara é a nossa tenda.

Santa Sarah, me abençõe;

Santa Sarah, me acompanhe.

Santa Sarah, ilumine minha Tsara,para que todos que batam a minha porta eu tenha sempre uma palavra de amor e de caminho.

Santa Sarah, que eu nunca seja uma pessoa orgulhosa,que eu seja sempre a mesma...PESSOA HUMILDE !!!"

autoria de Ana da Cigana Natasha & Edileuza da Cigana Nazirae está publicada na pág. VII do Livro:"Mistérios do Povo Cigano" - Editora Pallas 3a Ediçao/1998 - Rio de Janeiro/RJ

Acenda uma vela Azul-Clara em sua Oração a Santa Sarah.





Oração a Sta. Sarah
(em louvor a todos os ciganos).

Opacha, Opcha,minha Sta.Sarah Kali,

mãe de todas as tribos ciganas dessa Terra ou do além túmulo.

Mãe de todos os ciganos e protetora das carruagens ciganas.



Rezo invocando teu poder, minha poderosa Sta. Sarah Kali,

para que abrande meu coração e tire as angústias que depositaram aos meus pés.

Santa Sarah me ajude.

Abra meus caminhos para a fé no teu poder milagrosos.

Venceste o mal, todas as tempestades e caminhou nas estradas que Jesus Cristo andou.

Mãe dos mistérios ciganos que dá força a todos os ciganos no dom da magia,

me fortaleça agora, sendo eu cigano ou não cigano, bondosa.



Santa Sarah,abrande os leões que rugem para me devorar.

Santa Sarah, afungente as almas perversas para que não possam me enchergar.

Ilumine minha tristeza para a felicidade chegar, Rainha.

Atravesaste as águas dos rios e do mar por cima delas e não afundaste,

eu invoco teu poder para eu não afundar no oceano da vida.

Santa Sarah, sou pecador, triste,sofrido e amargurado.

Me traga força e coragem, como dás ao Povo Cigano teus protegidos,

Mãe, Senhora e Rainha da Festas Ciganas .

Nada se pode fazer numa Tenda Cigana sem primeiro invocar teu nome,

e eu invoco pelo meu pedido Santa Sarah Kali.

Tocam os violinos,caem as moedas,

dançam as ciganas de pés descalços em volta da fogueira ,

vem o cheiro forte dos perfumes ciganos, as palmas batendo,

louvando o Povo de Santa Sarah Kali.



Que o Povo Cigano me traga riquezas, paz, amor e vitórias.

Agora e sempre louvarei teu nome Santa Sarah Kali e

todo Povo Cigano.

Opcha , opcha Santa Sarah Kali.

SÃO DIVERSAS AS LENDAS SOBRE SANTA SARA:
Algumas falam que ela seria serva e parteira de Maria, e que Jesus a teria em alta estima por te-lo trazido ao mundo. Outras, que era serva de Maria Madalena. Seu centro de culto é a cidade de Saintes-Maries de la Mer, na França, onde ela teria chegado junto com Maria Jacobina ou Jacobé,irmã de Maria, mãe de Jesus, Maria Salomé, mãe dos apóstolos Tiago e João, Maria Madalena, Marta, Lázaro e Maximinio. Eles treriam sido jogados no mar em um barco sem remos nem provisões, e Sara teria rezado e prometido que se chegassem a salvo em algum lugar ela passaria o resto de seus dias com a cabeça coberta por um lenço. Eles depois disso chegaram a Saintes-Maries, onde algumas lendas dizem, foram amparadas por um grupo de ciganos.A imagem de Santa Sara fica na cripta da igreja de Saint Michel, onde estariam depositados seus ossos.
O epíteto "Kali" significa "a negra", porque sua tez é escura. Seu culto se liga ao culto das Madonas Negras,
Fontes variam: se sua canonização consta de 1712, ou se é uma santa regional. Sua festa é celebrada nos dias 24 e 25 de maio, reunindo ciagnos de todo o mundo.
Sua imagem é coberta de lenços, sendo ela uma protetora da maternidade. Mulheres que não conseguem engravidar e mulheres que pedem por um bom parto, ao terem seus pedidos atendidos, depositam aos seus pés um lenço (diklô). Centenas de lenços se acumulam aos seus pés.
As pessoas fazem todo tipo de pedido para Santa Sara, por sua fama de atender todos os que deposietem verdadeira fé nela. Mas perseguirá os opressores, os racistas, aqueles que vão contra seus protegidos prímevos, que são os ciganos. Santa Sara é a santa dos desesperados, dos ofendidos e dos desamparados.

Oração da Santa Cruz

Posted quinta-feira, 6 de maio de 2010 by ercy
"ORAÇÃO DE SANTA CRUZ"

Esta oração foi encontrada em 1.535 sobre o túmulo de Jesus Cristo e enviada pelo Papa Pio III ao Imperador Carlos V, quando partia para combater os turcos.

"Aquele que ler esta oração, que ouvir ou a trouxer consigo , não morrerá subitamente, não se afogará, não se queimará, nem alguém poderá matá-lo, não será vencido em batalha e nem cairá nas mãos de inimigos. Quando uma pessoa está para dar a luz, se ouvir essa oração, ou a trouxer consigo, ficará prontamente livre e se tornará MÃE. Quando a criança estiver crescida, colocando-se esta oração ao seu lado livrar-se-á de muitos acidentes. Quem trouxer consigo ficará livre de Epilepsia. Quando, na rua virdes uma pessoa atacada deste mal, coloque esta oração ao seu lado direito e ela contentemente se levantará."

"DEUS, todo poderoso, que sofreste a morte sobre a madeira sagrada, por todos os nossos pecados, sede comigo Santa Cruz de Jesus Cristo, compadecei-vos de nós, Santa Cruz de Jesus Cristo, compadecei-vos de mim, Santa Cruz de Jesus Cristo, sede a minha esperança. Santa Cruz de Jesus Cristo, afastai de mim toda arma cortante. Santa Cruz de Jesus Cristo, derramai em mim todo bem. Santa Cruz de Jesus Cristo, desviai de mim todo mal. Santa Cruz de Jesus Cristo, fazei que eu siga o caminho da salvação. Santa Cruz de Jesus Cristo, livrai-me dos acidentes corporais. Santa Cruz de Jesus Cristo, vós adoro para sempre. Santa Cruz de Jesus Cristo, fazei com que o espírito maligno e infalível se afaste de mim. Conduzi-me Jesus à vida eterna. Amém. Por todos e em todos os séculos dos séculos. Amém."

Um dicionário curioso sobre as palavras usadas no candomblé

Posted by ercy
Seguem agora algumas palavras e expressões, derivadas do yoruba e de outras influências linguísticas, igualmente de origem africana, mas provenientes de outras nações e que já sofreram entretanto alteração e adaptação fonética por força do português. No entanto, estas palavras e expressões são utilizadas correntemente no dia a dia das casas de santo. Isto para explicar porque algumas letras que não se encontram acima, se encontram abaixo, pois letras como o C não fazem parte da língua Yoruba.




A

Abadá – Blusão usado pelos homens africanos.
Abadô – Milho torrado
Abebé – Leque.
Abassa – Salão onde se realizam as cerimônias públicas do camdomblé, barracão.
Adé – Coroa.
Adie – Galinha.
Adupé = Dupé – Obrigado.
Afonja – É uma qualidade de Xangô.
Agbô – Carneiro.
Aguntam – Ovelha.
Ajeum – Comida.
Alabá – Título do sacerdote supremo no culto aos eguns.
Aledá – Porco.
Alaruê – Briga.
Alubaça – Cebola.
Axó – Roupa.
Axogum – Auxiliar do terreiro, geralmente importante na hierarquia da casa, encarregado de sacrificar os animais que fazem parte das oferendas aos orixás.

B

Baba – Pai.
Babaojê – Sacerdote do culto dos eguns; Ojé é o nome de todos iniciados no culto aos eguns.
Babassá – Irmão gêmeo.
Balê – Casa dos mortos.
Balé – Chefe de comunidade.
Beji – Orixá dos gêmeos.
Biyi – Nasceu aqui, agora.
Bô – Adorar.

C

Conguém – Galinha da Angola.
Cambaú – Cama.
Cafofo – Túmulo.
Caô – É um tipo de Xangô.
Catular – Cortar o cabelo com tesoura, preparando para o ritual de raspagem para iniciação no Candomblé.
Cutilagem – É o corte que se faz na cabeça do iniciado; é realizado para abrir o canal energético principal que o ser humano tem no corpo, exatamente no topo da cabeça,(no Ori), por onde vibra o axé dos Orixás para o interior de uma pessoa.

D

Dã – Orixá das correntes oriundas do Daomé.
Dara – Bom, agradável.
Dide – Levantar.
Dagô – Dê licança.
Dê – Chegar.
Dudu – Preto.

E

Edu – Carvão.
Eiyele – Pombo.
Elebó – Aquele que está de obrigação.
Eledá – Orixá guia.
Erú – Carrego; carga.
Equê – Mentira.
Esan – Vingança.
Emi – Vida
Enu – Boca
Eran – Carne
Ejó – Cobra.
Egun – Alma, espírito.
Epô – Azeite
Epô-pupa – Azeite de dendê
Eró – Segredo

F

Fá – Raspar
Fadaka – Prata
Filá – Gorro
Funfun – Branco
Fenukó – Beijar
Ferese – janela
Fo – Lavar
Fún – Dar
Farí – Raspar cabeça.

G

Ga – Alta, grande
Ge – Cortar
Gari – Farinha
Gururu – Pipoca

I

Ia – Mãe
Ia ia – Avó
Ialorixá – Mãe de santo (sacerdote de orixá)
Iban – Queixo
Idí – Ânus, nádega
Ibô – Mato
Ibó – Lugar de adoração
Ilê – Casa
Ibá – Colar, cheio de objetos ritualístico
Inã – Fogo
Ijexá – Nome de uma região da Nigéria e de um toque para os Orixás Oxum, Ogum e Oxala.
Ipadê – Reunião
Ida – Espada
Ida-oba – Espada do Rei
Ideruba – Fantasma
Idodo – Umbigo
Ifun – Intestino
Idunnu – Felicidade
Igi – Árvore
Ijo – Dança
Iku – Morte
Iyabasé – Cozinheira
Iyalaxé – Mãe do axé do terreiro

J

Jajá – Esteira
Jalè – Roubar
Ji – Acordar, roubar
Jeun – Comer
Jimi – Acorda-me
Joko – Sentar
Jade – Sair
Jagunjagun – Guerreiro, Soldado

K

Kà – Ler, contar
Kan – Azedo
Kekerê – Pequeno
Koró – Fel, amargo
Kòtò – Buraco
Kuru – Longe
Ko Dara – Ruim
Ku – Morrer
Kosi – Nada

L

Là – Abrir
Lê – Forte
Lile – Feroz, violento
Liló – Partir
Larin – Moderado
Ló – Ir
Lailai – Para sempre
Lowo – Rico
Lu – Furar
Lodê – Lado de fora, lá fora
Lodo – No rio
Lona – No caminho

M

Malu – Boi
Meje – Sete
Mun – Beber
Muló – Levar embora
Mojubá – Apresentando meu humilde respeito
Mo – Eu
Mí – Viver
Mejeji – Duas vezes
Mandinga – Feitiço
Maleme – Pedido de perdão
Mi-amiami – Farofa oferecida para exu
Modê – Cheguei

N

Ná – Gastar
Ní – Ter
Níbi – No lugar
Nítorí – Por que
Nu – Sumir
Najé – Prato feito com argila
Nipa – Sobre
Nipon – Grosso.

O

Obé – Faca
Obé fari – Navalha
Oberó – Alguidar
Obirim – Mulher, feminino
Ojiji – Sombra
Oju ona – Olho da rua, ( caminho )
Okó – Pênis
Omi – Água
Omi Dudu – Café preto
Otí – Álcool
Owo – Dinheiro
Oyin – Mel
Obá – Rei
Odé – Caçador
Orun – Céu
Ofá – Arco e flecha
Olorum – Deus
Ota e Okuta – Pedra
Odo – Rio
Obo – Vagina
Otin nibé – Cerveja
Otin Dudu – Vinho tinto
Otin fum-fum – Aguardente
Odê – Fora, rua
Olodê – Senhor da rua
Omo – filho, criança.
Ongé – Comida

P

Pá – Matar
Pada – Voltar
Padê – Encontrar
Paeja – Pescar
Peji – Altar
Pelebi – Pato
Pupa – Vermelho
Paki – Sala
Patapá – Burro
Pepelê – Banco

R

Rà – Comprar
Rere – Muito bem
Re – Ir
Rìn – Trabalhar
Rí – Ver
Ronu – Pensar
Roboto – Redondo

S

Sanro – Gordo
Sare – Rápido, correr
Sínun – Dentro
Sise – Trabalho
Sun – Dormir
Sarapebé – Mensageiro
Sòrò – Falar
Si Ori – Abrir a Cabeça

T

Tata – Gafanhoto
Tèmi – Meu, minha
Toto – Atenção
Titun – Novo
Tóbi – Grande, maior
Tàbá – Tabaco, fumo
Tete – Aplicado
Tanã – Vela, lâmpada
Tún – Retorno
Taya – Esposa
Tutu – Frio, gelado

W

Wa – Nosso
Wèrè – Louco
Wúrà – Ouro
Wu – Desenterrar
Wun ni – Gostar
Wakati – Hora
Wara – Leite

X

Xaorô – Tornozeleira de palha da costa usada durante o recolhimento para o processo de iniciação.
Xarará – Instrumento simbólico do Orixá Obaluaiyê
Xê – Fazer
Xirê – Festa, brincadeira

Y

Yàgó – Licença
Yan – Torrar
Yaro – Ficar aleijado
Yiyan – Assado
Yonrin – Areia
Yama – Oeste
Yara-ypejo – Sala

Créditos a www.ocandomble.wordpress.com

Sobre Ciganos

Posted terça-feira, 23 de março de 2010 by ercy
COSTUMES






Os ciganos não representam um povo compacto e homogêneo, mesmo
pertencendo a uma única etnia, existe a hipótese de que a migração desde a Índia tenha sido fracionada no tempo, e que desde a origem fossem divididos em grupos e subgrupos, falando dialetos diferentes.

As diferenças no tipo de vida, a forte vocação ao nomadismo de alguns, contra a tendência à sedentarização de outros gera uma série de contrastes que não se limitam a uma simples incapacidade de conviver pacificamente.

Em linhas gerais, os Sintos são menos conservadores e tendem a esquecer com maior rapidez a cultura dos pais. Talvez este fato não seja recente, mas de qualquer modo é atribuído às condições socioculturais nas quais por longo tempo viveram.

Quanto aos Rom de imigração mais recente, se nota ao invés uma maior tendência à conservação das tradições, da língua e dos costumes próprios dos diversos subgrupos. Sua origem desde países essencialmente agrícolas e ainda industrialmente atrasados (leste europeu) favoreceu certamente a conservação de modos de vida mais consoantes à sua origem.

Não é possível, também em razão da variedade constituída pela presença conjunta de vários grupos, fornecer uma explicação detalhada das diversas tradições. Alguns aspectos principais, ligados aos momentos mais importantes da existência, merecem ser descritos, ao menos em linhas gerais.

Antigamente era muito respeitado o período da gravidez e o tempo sucessivo ao nascimento do herdeiro; havia o conceito da impureza coligada ao nascimento, com várias proibições para a parturiente. Hoje a situação não é mais tão rígida; o aleitamento dura muito tempo, às vezes se prolongando por alguns anos.

No casamento tende-se a escolher o cônjuge dentro do próprio grupo ou subgrupo, com notáveis vantagens econômicas. Um cigano pode casar-se com uma gadjí, isto é, uma mulher não cigana, a qual deverá porém submeter-se às regras e às tradições ciganas.

A importância do dote é fundamental especialmente para os Rom; no grupo dos Sintos se tende a realizar o casamento através da fuga e conseqüente regularização. Aos filhos é dada uma grande liberdade, mesmo porque logo deverão contribuir com o sustento da família e com o cuidado dos menores.

No que se refere à morte, o luto pelo desaparecimento de um companheiro dura em geral muito tempo. Junto aos Sintos parece prevalecer o costume de queimar-se a kampína (o trailer) e os objetos pertencentes ao defunto.

Entre os ritos fúnebres praticados pelos Rom está a pomána, banquete fúnebre no qual se celebra o aniversário da morte de uma pessoa. A abundância do alimento e das bebidas exprimem o desejo de paz e felicidade para o defunto.










NASCIMENTO




Uma criança sempre é bem vinda entre os ciganos. É claro que sua preferência é para os filhos homens, para dar continuidade ao nome da família. A mulher cigana é considerada impura durante os quarenta dias de resguardo após o parto.

Logo que uma criança nasce, uma pessoa mais velha, ou da família, prepara um pão feito em casa, semelhante a uma hóstia e um vinho para oferecer ás três fadas do destino, que visitarão a criança no terceiro dia, para designar sua sorte. Esse pão e vinho será repartido no dia seguinte com todos as pessoas presentes, principalmente com as crianças.

Da mesma forma e com a finalidade de espantar os maus espíritos, a criança recebe um patuá assinalado com uma cruz bordada ou desenhada contendo incenso. O batismo pode ser feito por qualquer pessoa do grupo e consiste em dar o nome e benzer a criança com água, sal e um galho verde. O batismo na igreja não é obrigatório, embora a maioria opte pelo batismo católico.









CASAMENTO



Desde pequenas, as meninas ciganas costumam ser prometidas em casamento. Os acertos normalmente são feitos pelos pais dos noivos, que decidem unir suas famílias.

O casamento é uma das tradições mais preservadas entre os ciganos, representa a continuidade da raça, por isso o casamento com os não ciganos não é permitido em hipótese alguma. Quando isso acontece a pessoa é excluída do grupo.

É pelo casamento que os ciganos entram no mundo dos adultos. Os noivos não podem Ter nenhum tipo de intimidade antes do casamento. Quando o casamento acontece, durante três dias e três noites, os noivos ficam separados dando atenção aos convidados, somente na terceira noite é que podem ficar pela primeira vez a sós.

Mesmo assim, a grande maioria dos ciganos no Brasil, ainda exigem a virgindade da noiva. A noiva deve comprovar a virgindade através da mancha de sangue do lençol que é mostrada a todos no dia seguinte. Caso a noiva não seja virgem, ela pode ser devolvida para os pais e esses terão que pagar uma indenização para os pais do noivo.

No caso da noiva ser virgem, na manhã seguinte do casamento ela se veste com uma roupa tradicional colorida e um lenço na cabeça, simbolizando que é uma mulher casada. Durante a festa de casamento, os convidados homens, sentam ao redor de uma mesa no chão e com um pão grande sem miolo, recebem dos os presentes dos noivos em dinheiro ou em ouro.

Estes são colocados dentro do pão ao mesmo tempo em que os noivos são abençoados. Em troca recebem lenços e flores artificiais para a mulheres. Geralmente a noiva é paga aos pais em moedas de ouro, a quantidade é definida pelo pai da noiva.








MÚSICA E DANÇA



Quando os ciganos deixaram o Egito e a Índia, eles passaram pela Pérsia, Turquia, Armênia, chegando até a Grécia, onde permaneceram por vários séculos antes de se espalharem pelo resto da Europa.

A influência trazida do oriente é muito forte na música e na dança cigana. A música e a dança cigana possuem influência hindu, húngaro, russo, árabe e espanhol. Mas a maior influência na música e na dança cigana dos últimos séculos é sem dúvida espanhola, refletida no ritmo dos ciganos espanhóis que criaram um novo estilo baseado no flamenco.

Alguns grupos de ciganos no Brasil conservam a tradicional música e dança cigana húngara, um reflexo da música do leste europeu com toda influência do violino, que é o mais tradicional símbolo da música cigana. Liszt e Beethoven buscaram na música cigana inspiração para muitas de suas obras.

Tanto a música como a dança cigana sempre exerceram fascínio sobre grandes compositores, pintores e cineastas. Há exemplos na literatura, na poesia e na música de Bizet, Manuel de Falla e Carlos Saura que mostram nas suas obras muito do mistério que envolve a arte, a cultura e a trajetória desse povo.

No Brasil, a música mais tocada e dançada pelos ciganos é a música Kaldarash, própria para dançar com acompanhamento de ritmo das mãos e dos pés e sons emitidos sem significação para efeito de acompanhamento. Essa música é repetida várias vezes enquanto as moças ciganas dançam.









MORTE




Os ciganos acreditam na vida após a morte e seguem todos os rituais para aliviar a dor de seus antepassados que partiram. Costumam colocar no caixão da pessoa morta uma moeda para que ela possa pagar o canoeiro a travessia do grande rio que separa a vida da morte.

Antigamente costumava-se enterrar as pessoas com bens de maior valor, mas devido ao grande número de violação de túmulos este costume teve que ser mudado. Os ciganos não encomendam missa para seus entes queridos, mas oferecem uma cerimônia com água, flores, frutas e suas comidas prediletas, onde esperam que a alma da pessoa falecida compartilhe a cerimônia e se liberte gradativamente das coisas da Terra.

As cerimônias fúnebres são chamadas "Pomana" e são feitas periodicamente até completar um ano de morte. Os ciganos costumam fazer oferendas aos seus antepassados também nos túmulos.

Créditos a:

www.guardioesdaluz.com.br

Florais de Bach para crianças

Posted domingo, 7 de março de 2010 by ercy
O Floral de Bach CLEMATIS, serve para ancorar a criança desligada.

Também o Floral de Bach WHITE CHESTNUT, para ampliar a concentração.

A atenção será devolvida com CHESTNUT BUD.

O Floral de Bach IMPATIENS, é indicado para acalmar e estimular a cumprir sua tarefa sem pressão.

Crianças hiperativas costumam demonstrar baixo estima, pois por falta de atenção , não consegue seguir o mesmo rendimento das outras crianças, o receitado para este caso é o Floral de Bach LARCH, que vai dissolver o sentimento de inferioridade e o medo do fracasso.

Criança hiperativa apresenta rebeldia, costuma ganhar o que quer no grito , e logo depois abraça , e oferece carinho, são crianças que não sabem lidar com suas emoções, indicado o Floral de Bach AGRIMONY, que vai aquietar a mente e despertar serenidade.

A manipulação das essências florais, podem ser constituidas por seis ou mais essências.

A quaresma e a umbanda

Posted quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 by ercy
Umbanda e a Quaresma

A Quaresma é Onde Nossos Orixás e Guias de primeira Linha ou
Primeiro Escalão Param Para Avaliação do Ano Espiritual em Termino, è Também onde Traçam o Plano Espiritual para o Ano a Começar.

Antigamente os Terreiros Fechavam no Período de Quaresma,
Fechavam na Gira de Cinzas onde Os Filhos eram Cruzados Pelos Pretos Velhos Com Cinzas Afim de proteção Conta Fluidos Negativos e Maus Espíritos Neste Período.
E Só Reabriria na Sexta Feira Santa , Onde se iniciava a Vigília ,
Traçava-se um Cruzeiro no Chão com Pemba e o Contornava com Velas Brancas , Assim Velando o Cruzeiro e Rezando diversos Terços Até O Estouro de Aleluia.
O Conga era Fechado Com Cortinas Roxas ou Brancas os Santos Cobertos e Tudo Só Era Retirado após o Estouro de Aleluia.
No sábado de Aleluia ao Meio dia Os Pretos Velhos Faziam a Incorporação em seus Médiuns , Estouravam a Aleluia , e Faziam o Levantamento do Cruzeiro Velado
Estava Cumprida a Penitencia de Quaresma e os médiuns já Preparados Para a Ceia de Páscoa.

Obs: Neste Período Fechava-se a Casa Para a Caridade.

Porém Hoje Não Mais Conheço Terreiros que Façam Tal Ritual Por Completo.

Hoje Dentro da Quaresma os Terreiros dão Continuidade
À Caridade, ato Que Particularmente acho muito Bom,
Porem Não se pode Atuar Com:Orixás , Falangeiros , Capangueiros,
Caboclos,Pretos Velhos e Eres.
Más Podemos atuar Com as 2ª Linhas ou Linhas de Segundo Escalão
Como: Boiadeiros , Baianos , Marinheiros e Exus ( este ultimo não Muito Recomendado) Assim dando Continuidade á Caridade,
Porem sem se Esquecer de nos Redimirmos de Nossos Pecados e Falhas.

Obs: Nos Dois Casos Citados Faz-se na noite da Quinta Feira Santa (Quinta Feira Maior) Uma Oferenda aos Exus a Fim de Proteção Para o novo Ano Espiritual.

Algumas observações sobre a quaresma católica

Posted by ercy
O que quer dizer Quaresma?

A palavra Quaresma vem do latim quadragésima e é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV.

Na quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quinta-feira (até a Missa da Ceia do Senhor, exclusive - Diretório da Liturgia - CNBB) da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.

Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.
Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d. C., a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma.

Qual o significado destes 40 dias?

Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.

O que os cristãos devem fazer no tempo de Quaresma?

A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.

Ainda é costume jejuar durante este tempo?

Sim, ainda é costume jejuar na Quaresma, ainda que ele seja válido em qualquer época do ano. A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função.

Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa. Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.

O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.

Quais são os rituais e tradições associados com este tempo?

As celebrações têm início no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da Semana Santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento.

Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira santa, conhecida também como o lava pés. Ela celebra Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e portanto, o resgate dos pecadores.

Depois, vem a celebração da Sexta-feira da Paixão, também conhecida como sexta-feira santa, que celebra a morte do Senhor, às 15 horas. Na sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus.

No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo vivo.

Algumas novidades para vocês

Posted by ercy
GOSTARIA DE PEDIR DESCULPAS PELA AUSÊNCIA MAS A FALTA DE TEMPO E O EXCESSO DE TRABALHO ME CONSUMIRAM MUITO.AGORA ESTAREI TENTANDO SER MAIS PONTUAL COM VOCÊS CONTINUANDO A COLOCAR COISAS INTERESSANTES PARA VOCÊS POIS SEI QUE O QUE DESEJO É UM BLOG LEVE E INTERESSANTE E PELO VISTO VOCÊS TAMBÉM ESPERO QUE VOCÊS ESTEJAM GOSTANDO E POSSAM USUFLUIR DAS INFORMAÇÕES QUE FAÇO QUESTÃO DE APRENDER E REPASSAR A VOCÊS.
UM GRANDE BEIJO E OBRIGADO PELA VISITA ERCY

SIMPATIAS CIGANAS PARA O AMOR
PARA CONQUISTAR UM AMOR

Esta simpatia é para mulheres que desejam conquistar um determinado homem e se assegurar de que ele lhe seja fiel pelo tempo que ela desejar. Não é uma simpatia fácil de ser feita, pois exige uma certa astúcia e alguns cuidados por parte da mulher. No entanto, posso afirmar que fale a pena arriscar.

Compre uma calcinha nova vermelha, depois, de alguma forma, consiga uma cueca desse homem, de qualquer cor, exceto vermelha. Numa sexta-feira de Lua Cheia, escreva seu nome na cueca dele e o dele na sua calcinha e junte as duas peças com um nó apertado.

Coloque-as dentro de um pote ou vaso de barro, juntando uma pitada de açúcar, depois complete com água e deixe ao luar. No dia seguinte, pela manhã, após o sol nascer, enterre tudo num jardim, plantando uma muda de flor por cima. Se um dia desejar desfazer a simpatia, desenterre, quebre o pote e queime o que tiver sobrado das duas peças de roupa.

Observação: Há uma variação que manda costurar as duas peças com agulha virgem e linha vermelha ao invés de uni-las com um nó. Se preferir esta forma, a agulha deverá ser posta no pote ou vaso também e jamais utilizada novamente.

PARA CONQUISTAR UM NOVO AMOR

Os ciganos são passionais, mas não se desesperam, quando perdem um amor. Tentam, dentro do que é razoável, reconquistar o amor perdido, pois não gostam, também, de entregar de mãos beijadas o que lhes pertencem.

Compreendem, com mais facilidade que os "gadjos", a sutil constituição do tecido do amor que, quando se rompe, dificilmente pode ser reparado. Ao invés de chorar e se desesperar, tentando todas as simpatias existentes para remendar o que está estragado, acreditam no ditado que diz que nada melhor para esquecer um amor que um novo amor.

Esta simpatia é muito conhecida e usada entre nós. Primeiramente, pegue uma foto do ex-amor e vá à beira de um rio. Pique bem picadinha a fotografia e depois jogue-a na água. Em seguida, recolha três porções de areia ou de terra do fundo do rio, deposite em um copo virgem e leve para casa.

ã sombra de uma árvore frutífera, qualquer uma, exceto limão, junte três porções de açúcar, três colheres de mel e três pétalas de rosa vermelha. Faça um buraco junto à raiz da árvore e enterre o copo, cobrindo bem com terra e nivelando o terreno após isso.

Saia à procura de um novo amor. Você vai encontrá-lo logo.

PARA UM FILTRO DO AMOR

O pêssego, na Pérsia antiga, era considerado afrodisíaco, pois sua pele lembrava a pele de uma mulher. Há, inclusive, inúmeras receitas daquela época, ensinando como prepará-lo para se tornar um poderoso filtro do amor, indicado particularmente para reforçar um relacionamento entre duas pessoas que se amam.

Uma delas, usada até hoje, é muito simples, mas muito eficaz. Na Lua Cheia pegue três pêssegos bem maduros e perfumados, sem machucaduras aparentes, lave-os em água corrente, depois seque-os, usando um pano vermelho e limpo. Coloque-os em um vidro de boca larga, escaldado com água fervente, despejando sobre eles uma garrafa de aguardente ou de vinho branco. Acrescente sete dentes de cravo, uma raspa de gengibre, depois tampe e guarde num local seco e protegido da luz por sete dias.

Após esse período, retire as frutas, tire as sementes e passe a polpa numa peneira. Prepare uma calda em ponto de fio com dois quilos de açúcar mascavo, misturando nela os pêssegos peneirados. Tire do fogo e espere de três a sete minutos, nem antes, nem depois.

Acrescente a aguardente ou vinho branco bem devagar, mexendo sempre com uma colher de pau. Deixe esfriar, coe ou filtre, engarrafe e mantenha na geladeira. Antes dos momentos íntimos, o casal deverá tomar um cálice cada um desse licor.

Observação: Todos os resíduos da simpatia, como sementes e bagaço, não devem ser jogados fora, mas espalhados num gramado, canteiro, num vaso de flores ou ao redor de uma roseira vermelha.

Oração para acalmar o coração

Posted sábado, 23 de janeiro de 2010 by ercy
Ladainha dos Santos Anjos

Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai, Criador dos Anjos, tende piedade de nós.
Deus Filho, Senhor dos Anjos, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, vida dos Anjos, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, alegria de todos os Anjos, tende piedade de nós.
Santa Maria, rogai por nós.
Rainha dos Anjos, rogai por nós.
Todos os Coros dos Espíritos Celestes, rogai por nós.
Santos Serafins, Anjos do Amor, rogai por nós.
Santos Querubins, Anjos do Verbo, rogai por nós.
Santos Tronos, Anjos da Vida, rogai por nós.
Santos Anjos da Adoração, rogai por nós.
Santas Dominações, rogai por nós.
Santas Virtudes, rogai por nós.
Santas Potestades, rogai por nós.
Santos Principados, rogai por nós.
Santos Arcanjos, rogai por nós.
Santos Anjos, rogai por nós.
São Miguel Arcanjo, rogai por nós.
Vencedor de lúcifer, rogai por nós.
Anjo da fé e da humildade, rogai por nós.
Anjo da Unção dos Enfermos, rogai por nós.
Anjo dos moribundos, rogai por nós.
Príncipe dos exércitos celestes, rogai por nós.
Companheiro das almas do Purgatório, rogai por nós.
São Gabriel Arcanjo, rogai por nós.
Anjo da Encarnação, rogai por nós.
Mensageiro fiel de Deus, rogai por nós.
Anjo da esperança e da paz, rogai por nós.
Protetor de todos os servos e servas de Deus, rogai por nós.
Guarda do Santo Batismo, rogai por nós.
Patrono dos sacerdotes, rogai por nós.
São Rafael Arcanjo, rogai por nós.
Anjo do Divino Amor, rogai por nós.
Dominador do Espírito, rogai por nós.
Anjo da cura e do alívio na dor, rogai por nós.
Auxiliador nos casos de necessidade, rogai por nós.
Patrono dos médicos, viajantes e peregrinos, rogai por nós.
Todos os Santos Arcanjos, rogai por nós.
Anjos do serviço perante o trono de Deus, rogai por nós.
Anjos do serviço prestado à humanidade, rogai por nós.
Santos Anjos de Guarda, rogai por nós.
Auxiliadores em nossas necessidades, rogai por nós.
Luz em nossas trevas, rogai por nós.
Amparo em todos os perigos, rogai por nós.
Admoestadores de nossas consciências, rogai por nós.
Intercessores perante o trono de Deus, rogai por nós.
Defensores contra o inimigo, rogai por nós.
Nossos guias seguros, rogai por nós.
Nossos mais fiéis amigos, rogai por nós.
Nossos prudentes conselheiros, rogai por nós.
Nossos modelos de obediência, rogai por nós.
Consolação no abandono, rogai por nós.
Espelho de humildade e pureza, rogai por nós.
Anjos das nossas famílias, rogai por nós.
Anjos dos nossos sacerdotes e curas de almas, rogai por nós.
Anjos das nossas crianças, rogai por nós.
Anjos da nossa terra e da nossa pátria, rogai por nós.
Anjos da Santa Igreja, rogai por nós.
Todos os Santos Anjos, rogai por nós.
Oremos:
Concedei-nos, Senhor, o auxílio de vossos Anjos e Exércitos Celestes, a fim de que, por eles, sejamos preservados dos ataques de Satanás, e, pelo Precioso Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo e pela intercessão da Santíssima Virgem Maria, Rainha dos Anjos, libertos de todos os perigos, possamos servir-vos em paz para sempre, por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Numerologia e cor para 2010

Posted domingo, 3 de janeiro de 2010 by ercy
Veja como será o ano de 2010 para você segundo a numerologia e qual a cor a ser usada para atrair sorte ao longo do ano. Faça o cálculo a partir da fórmula: data de nascimento + mês de nascimento + 3 da (soma de 2010).

A numerologia utiliza números de 1 a 9, portanto se o resultado da fórmula for superior a 9, os dois algarismos devem ser somados, até que o resultado dê um número entre 1 e 9.

Significado dos números:


Ano 1 – Plantando as sementes
Ano para dar início às coisas novas, e tudo o que você começar terá sucesso garantido. Mas faça uma boa avaliação dos fatos. Alcançara sucesso se for independente, criativo, seletivo e se usar sua intuição.
Use o Vermelho: é a cor da vitalidade, estimulante da sensualidade, das paixões. Ativa a circulação e o metabolismo e é também a cor das pessoas autoconfiantes, firmes, cheias de auto-estima e coragem.

Ano 2 – As sementes estão lançando raízes
Ano para ter paciência, para fazer amizades, freqüentar clubes. Não leve tudo pelo lado pessoal, nem faça tempestades em copo de água.
Use o Laranja: é cor da prosperidade, o estímulo às energias vitais do corpo. A cor ativa a digestão e a fertilidade, além de simbolizar a alegria de viver, a simpatia, a comunicação e o otimismo.

Ano 3 – Começam a aparecer os primeiros frutos.
Ano social, saudável, com boas chances para o romance. Aproveite a vida e se divirta. Viaje. Seja visto e ouvido. Mas evite gastar muito dinheiro para não ter dificuldades no ano que vem.
Use o Amarelo é a cor símbolo da criatividade, pois estimula a capacidade mental. Também elimina as impurezas físicas e mentais. Por essas características é a cor do intelecto e do estudo.

Ano 4 – Trabalhe com afinco
Ano do trabalho, estruturação e limitações. Ano favorável para investir em imóveis, prosperar nos negócios e reformar a casa. Sucesso e felicidade virão com a autodisciplina. Não se descuide da saúde.
Use o Verde é a cor da esperança, o verde estimula e equilibra as emoções. É um ativador do poder de cura e do crescimento. Representa também o amor altruísta, a jovialidade e a regeneração.

Ano 5 – Tempo de germinar
Confie nas circunstâncias. O ritmo é acelerado e haverá mudanças súbitas de situação. Dificuldade de concentração. Explore coisas novas. Magnetismo pessoal em alta. O sucesso dependi da capacidade de adaptação.
Use o Azul é a cor da harmonia e o estímulo da compreensão. O azul neutraliza as energias negativas e diminui a ansiedade. Simboliza a confiança e o equilíbrio.

Ano 6 – O florescimento
Ano para aceitar responsabilidades e estabelecer acordos. Honre os compromissos. Seja útil aos que estão à sua volta. No entanto, não se intrometa nos assuntos alheios e não dê conselhos não solicitados. Sua felicidade neste ano depende da sua dedicação à família e à comunidade.
Use o Anil é a cor da sabedoria e que estimula as faculdades psíquicas. É um poderoso ativador da imaginação e intuição. É a representação da inspiração, concentração e discernimento.

Ano 7 – As plantas dão frutos
Ano para introspecção e atividades intelectuais. Resolva os conflitos emocionais. Afaste-se da superficialidade e da agitação. Evite a busca materialista, pois quanto menor a ambição, maior o ganho, e vice-versa. Não descuide da saúde. Não ligue para as decepções e evite mal-entendidos.
Use o Violeta poes representa a espiritualidade, a expansão da consciência. Sua ação purifica a aura e elimina as impurezas astrais. É a cor da intuição, devoção e contemplação.

Ano 8 – A hora da colheita
Ano dinâmico; o dinheiro talvez venha de uma fonte inesperada, mas também há despesas a considerar. Os negócios deverão prosperar. Melhora de condição financeira. Neste ano, lute pelo que acha que merece. Bom senso, ambição, eficiência é que lhe trarão sucesso e felicidade.
Use o Rosa é a cor que representa a emotividade, o amor e a fidelidade. Sua ação harmoniza a aura, equilibra o chakra cardíaco e elimina as impurezas do sangue.

Ano 9 – Tempo de regar a terra depois da colheita e de preparar um novo plantio.
Ano de purificação, situado entre o fim de um ciclo e o inicio de outro. Acabe com relacionamentos desgastados, prepare o terreno para o novo. Não é um bom ano para começar coisas novas, mais favorece o aprendizado, o ensino. Conclua seus projetos. O sucesso vira com a solidariedade, o desapego emocional e o abandono de tudo o que já começa a sair da sua vida.
A cor é o Branco que representa a paz, a purificação, a calma e a virtude. É a união de todas as cores. Sua ação clareia os pensamentos e equilibra a mente.